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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

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CNJ e os Precatórios  
Com a definição sobre as atribuições do CNJ, a corregedora nacional de justiça Eliana Calmon esta focada na solução dos problemas dos precatórios, que considerando todo o país, soma um passivo de cerca de R$ 84 bilhões. O CNJ pretende auxiliar na reorganização, nos tribunais, dos setores responsáveis pelos precatórios, buscando  combater e evitar casos de corrupção envolvendo o pagamento dos títulos.
Para se ter uma idéia do caos que encontrara pela frente podemos citar a situação do  município de Piracicaba, interior de São Paulo, que  reclama que o Tribunal de Justiça não tem repassado aos credores os depósitos feitos para pagamentos de precatórios. De acordo com o procurador-geral de Piracicaba, Milton Sérgio Bissoli, o Departamento de Precatórios do TJ (Depre) até agora pagou apenas R$ 5 milhões dos R$ 30 milhões que já foram depositados na conta do tribunal, desde 2010, levando o  município a figurar ao lado de um credor em um Habeas Corpus que exigia o pagamento de um precatório, já que segundo ele o município tem cumprido rigorosamente a previsão legal de destinação orçamentária.
Os tribunais não possuem estrutura para administrar os valores depositados pela administração publica. 
Tem se tornado comum as revelações de fraudes praticadas por funcionários dos tribunais por todos os pais, não sendo admissíveis as prefeituras pagarem e os credores não receberem depois de tão longa espera.

Aparecida M. da Silva
OAB/SP 246.646



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